Configuração do Samba Menu dos compartilhamentos 11.. VViissããoo GGeerraall Este é o menu para as definições das opções de um compartilhamento. 22.. SSuuaass ooppççõõeess 22..11.. NNoommee ddoo ccoommppaarrttiillhhaammeennttoo O nome do compartilhamento que será exportado. Esse nome será usado quando se for conectar esse compartilhamento a outro computador. 22..22.. CCoommeennttáárriioo//ddeessccrriiççããoo É o texto que o cliente verá próximo ao compartilhamento quando fizer a listagem da rede para ver os compartilhamentos disponíveis. 22..33.. eessttee sseerrvviiççoo eessttáá aattiivvoo Faz com que este compartilhamento seja visível na listagem da rede. 22..44.. HHeerrddaarr ooppççõõeess ddoo ccoommppaarrttiillhhaammeennttoo Esta opção lhe permite "clonar" entradas de um serviço. O serviço especificado é simplesmente duplicado sob o nome do serviço corrente. Quaisquer parâmetros especificados na seção corrente irão sobrescrever aqueles que foram herdados. Com essa opção pode-se criar um serviço "modelo" e criar outros serviços similares a partir dele. 22..55.. DDiirreettóórriioo ppaarraa eexxppoorrttaarr É a rota do diretório de acesso do usuário deste serviço. Qualquer ocorrência de %u na rota do diretório será substituída pelo nome do usuário com o qual o cliente está se conectando. Qualquer ocorrência de %m será substituída pelo nome da máquina do cliente. Essas substituições são muito úteis para se definir pseudo diretórios HOME para usuários. Note que essa rota será baseada no Diretório Raiz (Root Directory), caso estiver especificado. 22..66.. aacceessssoo ppúúbblliiccoo Se ativo, então não será necessário ter-se uma senha para se conectar a esse serviço. Os privilégios serão os mesmos da conta convidado. 22..77.. ggrraavváávveell Se não estiver selecionado, os usuários não poderão criar ou modificar arquivos no diretório desse serviço. 22..88.. nnaavveeggáávveell Controla se este compartilhamento é visto na lista de compartilhamentos disponíveis em uma visão da rede e na listagem. 22..99.. LLiissttaa ddee eessccrriittaa É uma lista de usuários a quem é dado acesso de leitura/escrita para esse serviço. Se o usuário que está se conectando estiver nessa lista, então lhe será dado acesso de escrita, não importando o estado da opção "gravável". A lista pode incluir nomes de grupos usando a sintaxe @grupo. Note que se um usuário estiver na lista de leitura e na de escrita, então lhe será dado o acesso de escrita. Exemplo: admin, root, @staff 22..1100.. CCoommaannddoo ddee pprréé--ccoonneexxããoo Essa opção especifica um comando a ser rodado quando o serviço estiver sendo conectado. Um exemplo interessante é enviar aos usuários uma mensagem de boas-vindas toda vez que se conectam. Pode-se usar para isso a mensagem do dia. Aqui vai um exemplo: csh -c 'echo \"Bem-vindo ao servidor %S!\" | \ /usr/local/samba/bin/smbclient -M %m -I %I' & É claro, isso deve ficar chato depois de um tempo &:) Exemplo: echo "%u conectado ao %S de %m (%I)" >> /tmp/log 22..1111.. CCoommaannddoo ddee pprréé--ccoonneexxããoo ((ssuuppeerruussuuáárriioo)) É o mesmo que o comando de pré-conexão acima, exceto que o comando é executado com privilégios de superusuário. É útil para montar sistemas de arquivos (como CDROMs) quando a conexão é efetuada. 22..1122.. CCoommaannddoo ddee ppóóss--ccoonneexxããoo Essa opção especifica um comando a ser rodado enquanto o serviço estiver sendo desconectado. O comando pode ser executado com privilégios de superusuário em alguns sistemas. Exemplo: echo "%u desconectou-se de %S de %m (%I)" >> /tmp/log 22..1133.. CCoommaannddoo ddee ppóóss--ccoonneexxããoo ((ssuuppeerruussuuáárriioo)) É o mesmo que o comando de pós-conexão acima, exceto que o comando é executado com privilégios de superusuário. É útil para desmontar sistemas de arquivos (como CDROMs) depois que a conexão é finalizada. 22..1144.. FFoorrççaa uussuuáárriioo É um nome de usuário o qual será atribuído a todas as conexões a esse serviço. Use com cuidado pois um mal uso dessa opção pode implicar em furos de segurança. Esse usuário é usado apenas quando a conexão estiver estabelecida. O clientes ainda têm que informar um usuário e uma senha válidos. Uma vez conectados, todas as operações serão efetuadas como o "usuário forçado", não importando como qual o usuário que o cliente esteja conectado. 22..1155.. FFoorrççaa ggrruuppoo É um nome de grupo o qual será atribuído a todas as conexões a esse serviço. Pode ser útil no compartilhamento de arquivos. 22..1166.. UUssuuáárriiooss ddee aaddmmiinniissttrraaççããoo É uma lista de usuários aos quais será dado privilégios de administrador neste compartilhamento. Isso significa que todas as operações com arquivos serão feitas como superusuário (root). Use essa opção com cuidado, pois qualquer usuário dessa lista poderá fazer o que quiser neste compartilhamento, não importando as permissões dos arquivos. 22..1177.. PPeerrmmiittee mmááqquuiinnaass Este parâmetro é um conjunto de máquinas (separadas por vírgulas) que têm permissão para acessar um serviço. Se especificado na seção dos padrões, então será aplicado para todos os serviços, independente de o serviço individual ter uma definição diferente. Você pode especificar as máquinas por nome ou número IP, e também por pares de rede/máscara e por nomes de grupos de rede caso seu sistema tenha suporte a eles. Exemplo1: todos os IPs em 150.203.*.* 150.203. Exemplo2: todas as máquinas da rede 150.203.15.0/255.255.255.0 Exemplo3: algumas máquinas marte, netuno, maq01 22..1188.. PPrrooííbbee mmááqquuiinnaass O contrário de "Permite máquinas", máquinas listadas aqui NÃO têm permissão de acesso a serviços a menos quando especificado na listagem de cada serviço. Onde há esse tipo de conflito, o "permitir" tem precedência. 22..1199.. NNããoo rreeccuurrssiivvoo Há certos diretórios (por exemplo o /proc) que ou não são do interesse dos clientes ou são infinitamente profundos (recursivos). Essa opção lhe deixa especificar uma lista de diretórios (separados por vírgulas) que o servidor sempre deve mostrar como vazios. Note que o Samba pode fazer confusões no formato exato dessa opção. Por exemplo você pode precisar colocar "./proc" ao invés de "/proc". Aqui a tentativa e erro é a melhor opção &:) Exemplo: /proc,/dev 22..2200.. CCoonnttaa ccoonnvviiddaaddoo ((eessttee ccoommppaarrttiillhhaammeennttoo)) É um nome de usuário que será usado para o acesso a serviços que são especificados como "Acesso público". Quaisquer que sejam os privilégios que o usuário tenha, serão aplicados para qualquer cliente que se conectar como convidado. Geralmente, esse usuário existe no sistema, mas não tem senha. Se um nome de usuário é especificado em um dado serviço, esse nome especificado se sobrepõe ao da conta convidado. Em alguns sistemas a conta "nobody" não pode imprimir. Use outra conta nesse caso. Para se certificar disso, acesse o sistema como "nobody" (pode-se usar o comando "su - nobody") e tente imprimir algo usando o lpr. 22..2211.. UUssuuáárriiooss vváálliiddooss É a lista de usuários que podem acessar esse serviço. Um nome que começa com @ é interpretado como um nome de grupo. Se estiver vazio, então qualquer usuário pode se conectar. Se um nome de usuário estiver nessa lista e na lista de usuários inválidos, estão seu acesso será negado. Exemplo: joão, maria, joana, @users, @samba 22..2222.. UUssuuáárriiooss iinnvváálliiddooss É a lista de usuários que não podem acessar esse serviço. Essa opção é útil para satisfazer a "paranóia" de se ter a certeza absoluta de que uma configuração imprópria fure sua segurança. Como acima, nomes iniciados por @ são interpretados como um nome de grupo. Exemplo: joão, maria, joana, @users, @samba 22..2233.. SSccrriipptt mmáággiiccoo É o nome do arquivo, que, se aberto, será executado pelo servidor quando for fechado (o arquivo). Isso permite que um script UNIX seja enviado ao cliente Samba e executado caso o usuário conectado assim o deseje. Os scripts executados assim serão excluídos após encerrarem, caso as permissões o permitam. Se o script gerar saída, ela será enviada ao arquivo especificado pela opção "Saída mágica" (veja abaixo). Note que algumas shells não conseguem interpretar scripts que contém carriage-return-linefeed ao invés de linefeed como marcador de fim-de- linha. Os scripts mágicos devem ser executados "como são" no cliente, o que para alguns clientes e alguns shells significa fazer uma filtragem no lado DOS. Os scripts mágicos estão em estado _E_X_P_E_R_I_M_E_N_T_A_L e _N_Ã_O se deve confiar plenamente neles! Exemplo: user.sh 22..2244.. SSaaííddaa mmáággiiccaa É o nome do arquivo que conterá a saída gerada pelo Script mágico (veja acima). Aviso: Se dois clientes usam o mesmo script mágico no mesmo diretório, o conteúdo do arquivo de saída é indefinido. Padrão: .out Exemplo: arquivo.txt 22..2255.. NNúúmmeerroo mmááxxiimmoo ddee ccoonneexxõõeess Essa opção lhe permite limitar o número de conexões simultâneas para um serviço. Se o número máximo de conexões definido for maior que 0, então caso o número de conexões abertas seja igual a esse número, todas as conexões seguintes serão recusadas. Um valor igual a 0 (zero) significa um número ilimitado de conexões. Exemplo: 10 22..2266.. LLiissttaa ddee uussuuáárriiooss Vários usuários podem ser especificados (separados por vírgulas), para que a senha fornecida seja testada para cada um deles (da esquerda para a direita). Essa opção é necessária apenas quando o PC não pode fornecer o nome do usuário, que é o caso do protocolo coreplus, ou quando seus usuários têm nomes diferentes no WfWg e no Linux. Mais em ambos os casos, ao invés de se usar essa opção, é mais aconselhável usar a sintaxe: \\servidor\compartilhamento%usuário Essa lista de usuários não é uma grande solução em muitos casos visto que o Samba tenta validar a senha fornecida com todos os usuários da lista, um a um. Usando essa opção seu servidor ficará lento e é uma má idéia quando se tem muitos usuários e a possibilidade de senhas duplicadas. Você também pode expirar o tempo de espera máximo e/ou abrir brechas na segurança. O Samba confia na segurança básica do Linux. Essa opção não restringe quem pode acessar, apenas oferece dicas ao servidor Samba de quais nomes de usuários podem corresponder à senha fornecida. Os usuários podem se conectar como qualquer usuário (tanto que possuam a senha), e não poderão causar danos maiores dos que normalmente causariam acessando o sistema via telnet. O servidor roda como o usuário conectado, então eles não podem fazer algo que o usuário não possa. Para restringir um serviço a uma lista particular de usuários, veja a opção "Usuários válidos" acima. Se um dos nomes de usuários fornecidos começar com um @, então o nome será tratado como um nome de grupo e será expandido para todos os nomes de usuários desse grupo. Note que fazer pesquisas no arquivo de grupos leva algum tempo e alguns clientes podem ter sua conexão expirada durante esse tempo de pesquisa. Padrão: A conta convidado, no caso de um serviço de convidados, ou então o nome do serviço. Exemplo: joão, maria, joana, @users, @samba 22..2277.. UUssuuáárriiooss sseemm ppeerrmmiissssããoo ddee eessccrriittaa É a lista de todos os usuários que têm acesso de leitura apenas a um serviço. Se o usuário que está se conectando estiver nessa lista, então lhe será dado acesso de leitura somente, não importando o estado da opção "gravável". A lista pode incluir nomes de grupos usando a sintaxe @grupo. Exemplo: josé, carlos, @leitura 22..2288.. aappeennaass oo uussuuáárriioo ppooddee ccoonneeccttaarr Essa opção controla a permissão de conexões de usuários que estão fora da lista de usuários. Note que o samba não tenta deduzir o nome do usuário a partir do nome do serviço. Para contornar isso, você pode usar o "%S", que significa que sua lista de usuários será o nome do serviço, que para diretórios HOME é o mesmo nome do usuário.