Grupos de administração Introdução 11.. IInnttrroodduuççããoo Um grupo de administração é um conjunto de máquinas que compartilham os mesmos arquivos de configuração e algumas partes de outros arquivos de configuração. Na visão do Configurador Linux, elas estão compartilhando os mesmos subsistemas. O conceito de subsistema é o mesmo usado para a funcionalidade de "versões de perfis de sistema". 11..11.. DDeeffiinniiççããoo ddee uumm ssuubbssiisstteemmaa Um subsistema representa um conjunto de arquivos de configuração amarrados logicamente. Em alguns casos, um subsistema é feito apenas de algumas partes um arquivo de configuração. Vendo de uma maneira diferente, todos os arquivos de configuração que o Configurador Linux conhece, pertencem a pelo menos um subsistema. Em alguns casos, uma configuração é dividida localmente em mais de um subsistema. Este é o caso do _/_e_t_c_/_f_s_t_a_b que pertence aos subsistemas _h_a_r_d_w_a_r_e e _n_e_t_c_l_i_e_n_t. Esta habilidade de distribuir logicamente um arquivo de configuração em vários subsistemas é a chave do compartilhamento. Por exemplo, muitas máquinas de uma rede podem compartilhar a parte cliente NFS do _/_e_t_c_/_f_s_t_a_b mas não pode compartilhar o resto por ser dependente de hardware (particionamento, partições de swap, etc). 22.. DDeeffiinniinnddoo uumm ggrruuppoo Aqui estão os passos para se criar um grupo de administração: 22..11.. DDêê uumm nnoommee Cada grupo deve ter um nome único. O nome não deve ter espaços em branco. Cada grupo corresponde a um subdiretório em /etc/linuxconf/admgroups O nome do subdiretório é simplesmente o nome do grupo. 22..22.. DDêê uummaa ddeessccrriiççããoo É usado para realçar várias telas. Não tem um uso funcional. 22..33.. LLiigguuee--oo aa uummaa áárrvvoorree ddee aaddmmiinniissttrraaççããoo Uma árvore de administração é como uma estação de trabalho virtual em sua máquina. Ela tem (ou poderia ter) todos os arquivos de configuração que uma máquina Linux normalmente tem. Ligando um grupo a uma árvore de administração específica, você está dizendo que ele obtém seus arquivos de configuração desta árvore de administração. A idéia de separar a árvore de administração do grupo de administração é que, em muitos ambientes, você terá uma árvore de administração e as máquinas que fazem parte desse ambiente estarão divididas desta forma: · Muitas máquinas: compartilham grande parte da árvore de administração. · Algumas máquinas: compartilham as mesmas informações, exceto para serviços específicos. · Outras máquinas: são completamente independentes, pois não são membros de um grupo de administração. Às vezes, todas as máquinas da mesma rede física irão compartilhar alguns aspectos de uma única árvore de administração. Uma lista de ajuda mostra as árvores de administração disponíveis. Você pode colocar um nome que não está na lista, apenas não se esqueça de criá-la depois. 22..33..11.. AA áárrvvoorree ddee aaddmmiinniissttrraaççããoo // É possível compartilhar a configuração da própria máquina. A árvore de administração é simplesmente chamada de /, e será mostrada na lista de ajuda. 22..44.. MMeemmbbrrooss ddoo ggrruuppoo Você simplesmente enumera os vários membros (o nome da máquina e o domínio) que devem ser sincronizados. Atualmente isso é limitado pois você tem que especificá-los um a um. É esperado que se desenvolva nas áreas seguintes: · Permitir a definição de pseudo membros que repetirão os arquivos de configuração para outras máquinas. Um repetidor pode agir dessa maneira para vários grupos de administração. · Permitir o uso de coringas: *.domínio.com.br · Permitir o uso de pares de rede/máscara. · Permitir o suprimento de arquivos de configuração por demanda, possibilitando que um grupo de administração não tenha membros oficiais! 22..55.. SSuubbssiisstteemmaa ppaarraa ccoommppaarrttiillhhaarr Uma lista de todos os subsistemas disponíveis é apresentada. É apresentado na esquerda, o ID do subsistema e na direita, a sua descrição. Para cada subsistema, há uma opção para selecioná-lo. Dessa maneira, escolhe-se quais serão os subsistemas compartilhados. 33.. BBoottõõeess Aqui vão as funções associadas aos vários botões: 33..11.. AAddiicciioonnaarr Para se ter mais espaço para colocar membros (ainda não implementado). 33..22.. EExxcclluuiirr Exclui o grupo de administração. Ele apagará a informação no Configurador Linux, mas os arquivos em /etc/linuxconf/admgroups/id-do-grupo não serão excluídos. 33..33.. PPuubb Publicação da árvore de administração. Tira uma "foto" dos subsistemas selecionados na árvore de administração. A foto é instalada em /etc/linuxconf/admgroups/group-id Uma vez publicado, um grupo de administração está pronto para ser compartilhado com os seus membros, usando-se a funcionalidade de _e_x_p_o_r_t_a_r, ou de qualquer outra maneira que você possa imaginar. A árvore de diretórios de um grupo de administração pode ser instalada em qualquer estação que tenha o Configurador Linux com o módulo netadm e importada, fazendo-a operacional. 33..44.. EExxpp O botão Exp (exportar) usa um protocolo especial para encontrar outras máquinas Linux. Então ele as envia o conteúdo do diretório do grupo de administração e dispara um processo de _i_m_p_o_r_t_a_r e um de _a_t_i_v_a_r (netconf --update). Atualmente, este é um procedimento manual. Para cada membro do grupo de administração, o Configurador Linux lhe pedirá a sua senha do superusuário. Usando essa senha, ele pode ter acesso e completar a operação. Essa é apenas uma maneira de um grupo de administração ser compartilhado. Outros podem escolher exportá-lo usando o NFS (dependendo do nível de privacidade requerida) ou qualquer outro protocolo de rede bem conhecido. Acreditamos que muito ainda tem que ser feito para que esse compartilhamento seja apropriado para os vários ambiente de rede existentes pelo mundo. Comentários são bem-vindos 33..44..11.. CCoonnttaass eessppeecciiaaiiss ppaarraa aaddmmiinniissttrraaççããoo rreemmoottaa ee ggeerreenncciiaammeennttoo ddoo cclluusstteerr O Configurador Linux usa protocolos especiais para fazer a administração remota e o gerenciamento do cluster. Esses protocolos podem ser encapsulados facilmente para melhorar a conectividade e a segurança. Uma ferramenta de encapsulamento muito boa é o ssh (shell seguro). O ssh é um ótimo substituto para comandos como o rlogin, rsh, rcp e o telnet. Ele faz basicamente a mesma coisa (e muito mais), mas adiciona criptografia e compressão pesadas. O ssh é também muito útil apenas para interconectar dois processos remotamente, fornecendo uma conexão segura (criptografada). É assim que o Configurador Linux o está utilizando. Definindo-se contas especiais nas estações de trabalho e nos servidores, você poderá usá-lo sem saber que o está fazendo. Isso ainda está em fase experimental e comentários são bem-vindos. 33..44..22.. CCoommoo ddeeffiinniirr uummaa mmááqquuiinnaa ppaarraa ffaazzeerr oo ggeerreenncciiaammeennttoo ddoo cclluusstteerr O Configurador Linux usa o ssh para fazer a conexão. Ele espera que exista uma conta especial "netadm" na máquina remota, que deve ter a shell /usr/lib/linuxconf/lib/netadmshell A conta NÃO pode ter senha. A idéia é disparar o Configurador Linux imediatamente, que requisitará a senha do superusuário usando seu protocolo de gerenciamento remoto. Você pode usar o controle de acesso do ssh para limitar quem acessa sua máquina por ele. De qualquer forma, eles ainda precisarão da senha do superusuário para acessá-la.